quinta-feira, 10 de abril de 2008

Dizem que sumiram, que não existiram...





Fui comunicado pela diretora Beth da inesperada visita de uma boiada...é serio ! Bois da outra Boracéia pastando e outras "coisitas mais", perto da sede, da escola, da igreja e do posto de saúde. Que fazer ? A polícia ambiental, nem pensar ! A defesa civil foi acionada, e quando liguei para a "zoonoses", ela já tinha aberto 3 chamados para a questão. A comunidade está atenta ! Eles disseram que vão mandar um caminhão para retirar os animais. Um caminhão só ? Servirá como medida educativa. Vamos esperar notícias no decorrer do dia. Já que falamos de bois, um pouco de poesia com Almir Sater:

Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada

A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada

Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada

E sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estrada

E depois dali pra frente, não se tem notícias, não se sabe nada

Nada que dissesse algo

De boi, de boiada, de peão de estrada

Disse um viajante, história mal contada

Ninguém viu, nem rastro, nem homem, nem nada

Isso foi há muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajava

Com seus fados e pelegos no rangeu do arreio ao romper daaurora

Tempos de estrelas cadentes, fogueiras ardentes, ao som daviola

Dias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo embora

Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história

E até hoje em dia quando junta a peãozada

Coisas assombradas, verdades juradas

Dizem que sumiram, que não existiram

Ninguém sabe nada

Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada

A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada

Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada

Dias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo embora

Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história

E até hoje em dia quando junta a peãozada

Coisas assombradas, verdades juradas

Dizem que sumiram, que não existiram

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